sábado, janeiro 31, 2009

Duro


Os cascos
Remediando-me
Alisados pela ternura dissipada.

Lento
Sigo pé travado
Doido por sustento
Atirando insuficiências e imperfeições.

Tiro
Nuca dói
Talo coça
Garganta desfiada e submissa.

Sinto
Um misto de tudo
Um gozo adiado.

Levo
A paixão comigo sofre
Na alma o desabrigo
Todo dia o polvilho da batalha.

Riso
Supremacia do gesto
Instituto de beleza capenga
Pontífice acidente.

Os cascos
Atenuando-me
De um perigo repleto de ponderabilidade.

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4 Comentários:

Às 12:01 PM , Blogger Cau Alexandre disse...

um poema... de duras sensações.
Belo!
Beijo

 
Às 9:17 AM , Blogger Jane Malaquias disse...

E tem gente que fura olho de passarinho pra ele cantar mió.

 
Às 10:55 AM , Blogger Isabella F. disse...

Um belo e forte poema.

 
Às 11:36 AM , Blogger Marcio Allemand disse...

Tb me arrisco entre poesias.
Curti teu blog e obrigado pela visita ao meu.
Abs.

 

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