sábado, junho 09, 2007

Poema rock engomado


No fundo do poço de goma
um tanto de amor pra pregar
na pele tonta
nas brechas da tara
da tara que é peso abatido
no fundo do poço de goma.
O tecido granulado, mole
de uma inflamação solteira
da massa dextrina, amido cola
- bota essa coisa na roupa
forma o lance branco tapioca -
Chupar o medo-pastilha
gruh, gruh, gruh! açúcar-elástico se dissolve.
Laca vermelha no cabelo
junto com o mordente macerado
verniz corante orgânico
resina a resignar.
Cagar goma é mentira!
Inseto-laca
poema-laquê
verso bate-estaca
feito um rock démodé.

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6 Comentários:

Às 8:11 AM , Anonymous Anônimo disse...

:o( ai, que gastura.. rsrs

Beijokas

 
Às 6:17 PM , Blogger Paula Negrão disse...

hahaha
legaaal!
=]

beijos

 
Às 9:12 AM , Blogger Lidiane disse...

Guto, e rock é demodê?
Né não!
Rock é rock, ainda que as pedras rolem (tá... trocadilho horrível).

Beijo.

 
Às 11:11 AM , Anonymous Anônimo disse...

Gostei do texto, mas gostei mais ainda da definição. Poema bate estaca. Muito bom !!!

 
Às 7:57 AM , Blogger Jane Malaquias disse...

Gomei em ti e juntos fundamos o zen grudismo.

 
Às 7:50 PM , Blogger Dany disse...

Eu só não digo que a nossa história até Deus duvida pq ele é testemunha...rs
Obrigada pela visita.

 

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