Poema rock engomado
No fundo do poço de goma
um tanto de amor pra pregar
na pele tonta
nas brechas da tara
da tara que é peso abatido
no fundo do poço de goma.
O tecido granulado, mole
de uma inflamação solteira
da massa dextrina, amido cola
- bota essa coisa na roupa
forma o lance branco tapioca -
Chupar o medo-pastilha
gruh, gruh, gruh! açúcar-elástico se dissolve.
Laca vermelha no cabelo
junto com o mordente macerado
verniz corante orgânico
resina a resignar.
Cagar goma é mentira!
Inseto-laca
poema-laquê
verso bate-estaca
feito um rock démodé.
Marcadores: Poemas
6 Comentários:
:o( ai, que gastura.. rsrs
Beijokas
hahaha
legaaal!
=]
beijos
Guto, e rock é demodê?
Né não!
Rock é rock, ainda que as pedras rolem (tá... trocadilho horrível).
Beijo.
Gostei do texto, mas gostei mais ainda da definição. Poema bate estaca. Muito bom !!!
Gomei em ti e juntos fundamos o zen grudismo.
Eu só não digo que a nossa história até Deus duvida pq ele é testemunha...rs
Obrigada pela visita.
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