Esboço
Devo amar ?
Quem?
Estou entre a paixão díspar e o recolhimento insensato
a vazão da carne num impulso solitário
a explosão do corpo - um meteoro translúcido, voraz
esse calor rompendo as fronteiras da derme
vai me levar a um rio de que coisa que eu não conheço?
O mistério malsão - tenebroso ou cicatrizante
matematicamente projetado em meus anseios
milimetricamente alojado em meu espírito encaroçado
atomicidade resvalando pela beira dos meus orifícios mais sisudos.
E caso ame?
De que modo amar?
O maior desejo é me enlaçar sem restrições
mas o afeto em demasia é sufocante
a carência mar de culpas, medos e acúmulos venerados
eu quero que o outro me engula e me sugue as nódoas da alma
se houver fuga impera o desmantelo
que desequilíbrio farto e alucinado!
Volto então à idéia primária racional de ter luz na serenidade
começo a questionar ousadias e invasões territoriais
tenho dúvidas quanto a amar mais ser amar morno
mas o fato é que não tenho mais a agonia dos primeiros ventos.
Satisfeito ou desinteressado?
Em que degeneração autoconduzida estou mergulhando?
Se me encontro não me encontro
Quem?
Estou entre a paixão díspar e o recolhimento insensato
a vazão da carne num impulso solitário
a explosão do corpo - um meteoro translúcido, voraz
esse calor rompendo as fronteiras da derme
vai me levar a um rio de que coisa que eu não conheço?
O mistério malsão - tenebroso ou cicatrizante
matematicamente projetado em meus anseios
milimetricamente alojado em meu espírito encaroçado
atomicidade resvalando pela beira dos meus orifícios mais sisudos.
E caso ame?
De que modo amar?
O maior desejo é me enlaçar sem restrições
mas o afeto em demasia é sufocante
a carência mar de culpas, medos e acúmulos venerados
eu quero que o outro me engula e me sugue as nódoas da alma
se houver fuga impera o desmantelo
que desequilíbrio farto e alucinado!
Volto então à idéia primária racional de ter luz na serenidade
começo a questionar ousadias e invasões territoriais
tenho dúvidas quanto a amar mais ser amar morno
mas o fato é que não tenho mais a agonia dos primeiros ventos.
Satisfeito ou desinteressado?
Em que degeneração autoconduzida estou mergulhando?
Se me encontro não me encontro
pois o anseio é primazia.
6 Comentários:
O eterno dilema do encontro... se amo não quero me prender.. se me prendo quero me soltar.. se me solto, fico triste porque não tenho quem me prenda...
Problema é sempre lembrar que, prá amar, não precisa gaiola.
Beijo
Vais encontrar, primeiro ai dentro de ti, depois nos olhos de alguém e saberá as respostas para as tuas perguntas
Beijos
E ao amar, resta perguntas, espaço ou dúvidas? Ou tudo se torna um mar calado de respostas, a ausência de distâncias e a percepção de que ter certeza é banalidade?
Amor..amar..
encontros..desencontros
tudo acontece!
beijo,
bom fim de semana.
Corre no youtube.com e assiste Castelos de Vento, vale a pena.
Você está certa, minha mala gêmea! Minha doce, vagula alma!
Postar um comentário
Assinar Postar comentários [Atom]
<< Página inicial