Integral Bambu
Hoje é um dia doce, desses que a gente nem lembra do passado. No meio de bambus e de crianças. Elas fazem a festa. A festa integral. E nossas toxinas estão tão longe que nem o vento mais absurdo poderia as trazer de volta. Os amigos exaltam seus filhos, que respondem com a graça de serem sapecas. Já Anima Vagula pula, se alonga, se agarra e se enrosca. Ela é hélice, é mola, elástico, ímã, cheiro de mato e também detentora do sobe-e-desce mais sorridente que existe. Ela é foda, mas pouca gente sabe. O que a torna mais foda ainda.
A estrutura de bambus permite a acrobacia e a exatidão. O tempero das mãos, da consciência corporal de cada um. Ela até desliza, deu pra ver na fantasia que respinga de sua pele. Sim, Anima Vagula borrifa convites de sonho para mim. E me molha todinho com a sua audácia contida.
Depois de muito exercício, vem a vontade de comer como um pedido por mais vida. O colorido da comida disposta no prato nos impõe um êxtase que é quase uma ameaça. Brilha brócolis, brilha berinjela! Para que nós possamos mastigar esse brilho, precisamos ver e esquecer as cores. Compreender o realce como um elogio e eliminar a vaidade nas fezes. Só assim a riqueza não é um perigo.
A estrutura de bambus permite a acrobacia e a exatidão. O tempero das mãos, da consciência corporal de cada um. Ela até desliza, deu pra ver na fantasia que respinga de sua pele. Sim, Anima Vagula borrifa convites de sonho para mim. E me molha todinho com a sua audácia contida.
Depois de muito exercício, vem a vontade de comer como um pedido por mais vida. O colorido da comida disposta no prato nos impõe um êxtase que é quase uma ameaça. Brilha brócolis, brilha berinjela! Para que nós possamos mastigar esse brilho, precisamos ver e esquecer as cores. Compreender o realce como um elogio e eliminar a vaidade nas fezes. Só assim a riqueza não é um perigo.
A refeição abre as entranhas da tarde. O afeto profundo, o conteúdo amoroso, tudo isso que é chama exige um cochilo em que possamos dormir abraçados. O caminho é de regresso. A esta altura, não há mais sentimento-osso para roer. Já esteve em vários homens e agora descansa em sua casa, que é mais um canto alegre da cidade.
11 Comentários:
Deu fome. De gente, de preto e branco, de cantos, de líquido.
Me senti meio criança.
Delícia isso.
Dormir.. e sonhar...vem nimim final de semana.
Beijos
Coincidência..escrevi sobre criança..
=]
beijos
bom blog!
Moço, não faça nascer vício em mim: ler seu blog todo dia.
Se Anima Vagula é foda, o que dizer dessas palavras?
É sério: gostei muito. É o estilo que gosto!
O caminho é de regresso, sem dúvidas.
Obrigado pelo comentário!
Subir em árvore é tudo e mais alguma coisa e foda é vc, muito boa por sinal...
QUE TEXTO FOFO!!
BEIJO
Ao entrar aqui hoje foi como se aqui já tivesse antes estado, não sei por que,que coisa estranha!Que texto lindo, me senti do lugar de Anima Vagula,deslizando pelo bambu.Voltarei aqui para ler te,se assim o permitires.tenha um final de semana iluminado!
Guto, pode me ajudar? Como faço pra botar vídeo no meu blog, assim como você botou no seu aqui, com telinha e tudo? Queria colocar no meu blog mas não sei como fazer...
Não quer dançar com a ignorância? Desculpe, minha ignorância, mas por que esse comentário no post? =/ Não entendi! De onde vc veio? Seja de onde for, seja sempre bem vindo!!! Ok?! Um ótimo domingo...Cy.
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