sábado, novembro 11, 2006

A Invenção de um Pulo

A menina que pula
E pega o chinelo
Constrói castelo de rúcula
E come salada de drácula
E salta, e flutua, na sola
Do abdômen da rua
Desliza ladeira
Pelo paralelo piso pípedo
A menina que pula
Tem a alegria amarela
A mais bela alegria amarela
E roda seu corpo
E adora suar
Pelas brechas dos meios
Pelos fios das mechas
Dos becos instantâneos
A menina superastro
Artificial e sincera
Lança seus dotes gregários
Suas fontes notórias
De curvas-extensões
De si para lá de qualquer um
Pula naturalmente
Com a pena colorida
De braços dados com a vida
E com as pernas de quem a espera.

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